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1.
rio de Janeiro; s.n; 2012. xv,195 p. ilus, graf, tab.
Thesis in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-653099

ABSTRACT

A integrase (IN) é uma enzima chave para o ciclo de replicação do HIV, sendo responsável por catalisar a integração do genoma do HIV no cromossomo hospedeiro. Devido ao papel essencial desta enzima para a patogênese da infecção pelo HIV, a recente introdução dos inibidores de IN (INI) na prática clínica e em vista da escassez de informação sobre a diversidade genética da IN do HIV no Brasil, o presente estudo tem como objetivos a) investigar a diversidade genética da IN e os níveis de resistência primária nos subtipos B, C e F do HIV que são prevalentes no Brasil; b) acompanhar pacientes sob terapia antirretroviral em esquemas contendo raltegravir (RAL) a fim de monitorar a emergência de mutações de resistência aos INI; c) desenvolver um método de genotipagem da IN do HIV para ser usado na pratica clínica no Brasil; e d) investigar o envolvimento do processo de integração no controle da replicação do HIV. Não foram detectadas mutações principais associadas aos INI entre os indivíduos virgens de tratamento infectados com diferentes subtipos de HIV-1. O nível de mutações acessórias observadas foi bem baixo, e algumas posições foram polimórficas nas amostras brasileiras dos subtipos B, C e F. Esses resultados encorajam o uso de INI no Brasil. Analisando as coortes de pacientes que trocaram a enfuvirtida por RAL ou sob terapia de resgate com RAL, nós observamos um aumento nas contagens de células T CD4+ e uma rápida diminuição da carga viral no grupo sob terapia de resgate. Três pacientes não atingiram supressão virológica e as mutações Q148H+G140S foram detectadas em dois deles. A fim de monitorar o crescente número de pacientes sob terapia com RAL no Brasil, nós desenvolvemos um método de genotipagem in-house que está atualmente em teste pela rede de Genotipagem do Ministério da Saúde do Brasil para futura incorporação no monitoramento de pacientes falhando INI. Sobre o papel da IN no controle da infecção pelo HIV, não observamos mutações nos resíduos importantes para a atividade catalítica nas sequências de IN obtidas de pacientes controladores da infecção pelo HIV, nem acúmulo de DNA 2-LTR, sugerindo que não há um mecanismo bloqueando a integração nestes pacientes. Juntos, os resultados apresentados trazem informações importantes sobre a diversidade genética da IN, resistência aos INI e sobre o papel da IN na patogênese da infecção pelo HIV.


Subject(s)
Acquired Immunodeficiency Syndrome , HIV , HIV Integrase , HIV Integrase Inhibitors , HIV-1
2.
Rio de Janeiro; s.n; 24 abr. 2007. xvii,122 p. ilus, mapas, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-464437

ABSTRACT

A diversidade genética do HIV-1 tem sido bem estudada tendo-se como alvo as proteínas estruturais. Porém, na região da integrase essa diversidade ainda não foi bem caracterizada. A integrase é uma enzima essencial para o ciclo de replicação do HIV-1 e é um alvo promissor para a terapia anti-retroviral. Atualmente, a terapia inclui inibidores de protease (PR), transcriptase reversa (TR) e de entrada viral. Entretanto, não está claro por quanto tempo os benefícios clínicos serão mantidos devido à emergência de variantes com resistência a múltiplas drogas. Neste contexto, o objetivo foi caracterizar a diversidade genética da integrase do HIV-1 em amostras dos subtipos B(B), C e F, obtidas de pacientes virgens de tratamento, e identificar a presença de mutações naturais relacionadas aos inibidores de integrase em amostras de indivíduos apresentando falha terapêutica, a fim de verificar se esta região ainda permaneceria como um alvo íntegro para o tratamento. O DNA proviral foi extraído de 111 amostras de sangue de indivíduos virgens de tratamento, infectados com os subtipos prevalentes no Brasil, previamente determinados com base na região C2-V3 do envelope. O RNA viral foi extraído de amostras de plasma de 30 indivíduos apresentando falha terapêutica às drogas correntes, infectados pelo subtipo B do HIV-1, previamente determinado com base no gene pol (PR/RT). As amostras foram amplificadas pela metodologia de nested PCR e seqüenciadas por sequenciamento automatizado. O pacote de programas DNASTAR, ClustalX e MEGA foram usados para edição, alinhamento, tradução, análise filogenética (neighbor-joining) e definição das seqüências consenso. Não verificamos a ocorrência de recombinação inter-gênica entre a região da integrase e os genes env e pr/rt, tipados previamente. Entretanto, identificamos genomas apresentando recombinação intra-gênica na região da integrase (3B/F, 3B/C) em amostras de indivíduos virgens de tratamento. Todos os recombinantes B/C apresentaram um...


Subject(s)
Genes, pol , Genetic Variation , HIV Integrase , HIV-1 , Brazil/epidemiology
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